Segunda-feira, Janeiro 3

Peso

Tudo pesa. Mover as pernas é um sacrifício. Elas doem. As mãos não obedecem aos comandos dados pelo cérebro que está preguiçoso. Os maxilares estão enrijecidos. Não permitem que nada seja dito. Nem que se mastigue algo. E o estômago continua a reclamar do seu vazio d’alma. Um dia, quem sabe, todos acordam e seguem felizes para algum lugar.