Sob o sol de Itirapina
O começo
Acordou cedo. Afinal, a prova começaria às 8. Mas como soube que haveria um atraso, não correu tanto. Mesmo assim, chegou bem antes do início, permitindo uma boa posição juntos aos atletas. Toca a buzina anunciando a largada e lá se vão todos rumo à água. Começa a competição e o primeiro obstáculo são 2600 metros nadando nas águas desconhecidas da represa.
Da água para a terra
A saída da água é tensa. Livrar-se da roupa de borracha, tirar a toca e os protetores de ouvido é uma operação complicada. Ainda mais quando se tem pressa. A distância até a área onde estão as bicicletas e longa e dolorosa. Correr descalço sobre pequenas pedras não é legal.
Próxima etapa: montar na bike para 120 km de estrada. Começa a segunda parte. Um sentido da pista está fechado para eles, mas alguns imbecis insistem em compartilhar o espaço. Sorte. Ninguém chegou a ser pego por um carro.
O calor aumenta e as dificuldades também. É meio-dia e o sol é impiedoso. O asfalto preto acumula todo o calor do mundo. Parece que se pedala no telhado do inferno. Mais de quatro horas de movimento contínuo, é hora de voltar, soltar a bike, calçar o tênis e correr.
Correndo para a fornalha
Não há sombra pra se esconder. Se antes, na estrada, o inferno parecia estar sob os pés, a impressão é que agora se está dentro dele. A água fornecida pela organização parece evaporar antes de atingir as células, que parecem ressecar-se a capa passada.
Percorrer os 28 km correndo não é fácil. Muitos desistem. Ele não pode, tem que ir até o fim.
Na linha
Chegam os primeiros colocados. Todos, como ele, estão extenuados pelo esforço do dia de muitas horas e pelo calor. O fim do dia se aproxima. Pedem para que pare, que descanse. Não dá. O trabalho não terminou. Tem a premiação.
Agora sim, dever cumprido. Foram comer alguma coisa.
(Desculpem, mas foram 10 horas fotografando sem sentar um minuto sequer. Foi impossível evitar esse sentimento de auto-piedade! :-) )
Acordou cedo. Afinal, a prova começaria às 8. Mas como soube que haveria um atraso, não correu tanto. Mesmo assim, chegou bem antes do início, permitindo uma boa posição juntos aos atletas. Toca a buzina anunciando a largada e lá se vão todos rumo à água. Começa a competição e o primeiro obstáculo são 2600 metros nadando nas águas desconhecidas da represa.
Da água para a terra
A saída da água é tensa. Livrar-se da roupa de borracha, tirar a toca e os protetores de ouvido é uma operação complicada. Ainda mais quando se tem pressa. A distância até a área onde estão as bicicletas e longa e dolorosa. Correr descalço sobre pequenas pedras não é legal.
Próxima etapa: montar na bike para 120 km de estrada. Começa a segunda parte. Um sentido da pista está fechado para eles, mas alguns imbecis insistem em compartilhar o espaço. Sorte. Ninguém chegou a ser pego por um carro.
O calor aumenta e as dificuldades também. É meio-dia e o sol é impiedoso. O asfalto preto acumula todo o calor do mundo. Parece que se pedala no telhado do inferno. Mais de quatro horas de movimento contínuo, é hora de voltar, soltar a bike, calçar o tênis e correr.
Correndo para a fornalha
Não há sombra pra se esconder. Se antes, na estrada, o inferno parecia estar sob os pés, a impressão é que agora se está dentro dele. A água fornecida pela organização parece evaporar antes de atingir as células, que parecem ressecar-se a capa passada.
Percorrer os 28 km correndo não é fácil. Muitos desistem. Ele não pode, tem que ir até o fim.
Na linha
Chegam os primeiros colocados. Todos, como ele, estão extenuados pelo esforço do dia de muitas horas e pelo calor. O fim do dia se aproxima. Pedem para que pare, que descanse. Não dá. O trabalho não terminou. Tem a premiação.
Agora sim, dever cumprido. Foram comer alguma coisa.
(Desculpem, mas foram 10 horas fotografando sem sentar um minuto sequer. Foi impossível evitar esse sentimento de auto-piedade! :-) )
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